quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nós

Meu nó sempre dá um jeito de voltar pra garganta. É o problema de se ama demais. Às vezes o "nós" passa a ser "eu". Às vezes sempre foi "eu"... Nós se estreitam, nós se afrouxam, nós se perdem.
Nós nos perdemos. Mas em que ponto? Aposto que em alguns do que perdi. =/

"Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica."
V. de Moraes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário