É ter aquela vontade de fechar-se dentro de si e aquela atração pelo que não presta. É vir-se triste pelo cansaço e ser forte na solidão. É achar que ter carinho torna o amor mais fácil e errar por querer acertar. É gritar por não ser proibido e ser quase feia e quase bonita.
Ser assim é deixa-se ser e ser consumida por ser feliz. É sentir-se na plenitude mesmo estando com o nada. É somar incompreesões para amar verdadeiramente e acreditar em anjos para fazê-los existir. É ser brisa e ventania, o escuro da noite e desejar mais que liberdade.
Por último e não terminantemente, é ser infinitamento maior que você mesmo, ser apenas um coração batendo no mundo.
É viver.
sábado, 24 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Foi, não foi, foi.
Todo o silêncio inexistente, toda calma de espírito falida, toda confiança perdida... tudo se mistura em um pequeno bolo de massa fina, dura e fria.
Mas hoje eu não quero o calor de lençóis passados, nem a macieza de penas de ganso. Eu só quero o relento, em uma rede na varanda. Só quero a brisa que sopra, na noite escura, em meus sonhos inquietos.
Sem silêncio, sem espírito, sem confiança, sem nada.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Nós
Meu nó sempre dá um jeito de voltar pra garganta. É o problema de se ama demais. Às vezes o "nós" passa a ser "eu". Às vezes sempre foi "eu"... Nós se estreitam, nós se afrouxam, nós se perdem.
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica."
Nós nos perdemos. Mas em que ponto? Aposto que em alguns do que perdi. =/
"Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigoEis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica."
V. de Moraes.
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